segunda-feira, 2 de maio de 2011

Alma gêmea da minhalma


"Alma gêmea da minhalma,
 Flor de luz da minha vida,
Sublime estrela caída Das belezas da amplidão!...
Quando eu errava no mundo, Triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarinho, E encheste-me o coração.
Vinhas na bênção dos deuses, Na divina claridade,
Tecer-me a felicidade Em sorrisos de esplendor!...
És meu tesouro infinito, Juro-te eterna aliança,
Porque sou tua esperança...
Como és todo o meu amor!

Alma gêmea da minhalma, Se eu te perder, algum dia,
Serei a escura agonia Da saudade nos seus véus...
e um dia me abandonares, Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores na claridade dos céus... "

(Poema extraído do livro “Há dois mil anos”, dedicado por Públio Lentulus a sua esposa Lívia)